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ORIENTAÇÃO
Especialistas recomendam planejamento para não comprometer renda

Data da notícia: 2015-12-04 11:26:25
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(Da Redação) Os comerciantes lançam produtos e promoções com tentadoras formas de pagamento com a chegada do fim de ano e das festas comemorativas. Os consumidores aproveitam as ofertas para presentear pessoas queridas e promover eventos que exigem gastos maiores, mas os especialistas orientam que é fundamental evitar começar o ano com dívidas para ter um orçamento mais tranquilo em 2016.

?O consumidor deve saldar as dívidas já que essa época é bem propícia para negociar os credores, fazer um levantamento das despesas do começo do ano (matrículas escolares, IPTU, IPVA, entre outros) e ver o que sobra do 13º para, aí sim, planejar suas compras e eventual viagem de fim de ano.

O importante é planejar os gastos levando em conta que esse mês o 13º possibilita saldar as dívidas que ficaram pendentes e tentar não repetir os excessos do último ano?, orientou o economista GianlucaLovato.

A consumidora Marcela Amorim disse que com as promoções das lojas e o clima natalino que contagia, fica difícil controlar os gastos. ?No Natal reunimos a família, sempre queremos comprar uma lembrancinha para o nosso filho, pais, irmãos e sobrinhas e isso prejudica o orçamento?, disse.

Os especialistas alertam que ?nessa época os consumidores são estimulados a comprar mais do que têm para gastar e, para poder arcar com esses gastos, acabam utilizando linhas de crédito que nada mais são do que tradicionais formas de endividamento?.

ORIENTAÇÃO
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), para evitar imprevistos no orçamento, o primeiro passo é ter em mãos a lista de pessoas a serem presenteadas, sendo que uma boa dica é anotar o item que pretende comprar e fazer uma estimativa do valor que quer gastar com cada um, além de analisar as formas de pagamentos.

?Muitos consumidores não sabem, mas as lojas não são obrigadas a aceitar outra forma de pagamento além de dinheiro em espécie. No entanto, uma vez que se dispõe a receber cheque ou cartão de crédito, o estabelecimento não pode criar restrições à sua utilização - exceto no caso de cheque administrativo ou de terceiros, que o lojista pode se recusar a receber. Caso depare com a exigência de valor mínimo de compras ou de preço mais alto para pagamento com cartão, o consumidor pode reclamar e informar que a prática é abusiva. Caso o estabelecimento insista, é possível denunciá-lo ao Procon?, orientou o IDEC.

COMPRAS VIRTUAIS
A equipe do IDEC alerta que a atenção deve ser redobrada nas compras online, desde a pesquisa até a entrega do produto em casa. ?Comprar sem sair de casa, com preços mais em conta e em melhores condições de pagamento são algumas das vantagens que fazem com que cada vez mais consumidores optem pelas lojas virtuais ao invés das físicas. Só que usufruir dessas facilidades requer pesquisa e cuidado para evitar fraudes e outros problemas. Conferir os dados do vendedor e desconfiar de ofertas muito extraordinárias são alguns dos cuidados que o consumidor deve ter?, afirmou a equipe.

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